segunda-feira, 13 de julho de 2009
1ª FORMATURA DA BASE COMUNITÁRIA DO CRISTO REI
ADOLESCENTES E ADULTOS CONCLUEM CURSO DE INFORMÁTICA BÁSICA, NA BASE DE POLICIA COMUNITÁRIA DO CRISTO REI, FRUTOS DE PARCERIA COM SETECS - SEJUSP - COORDENADORIA DE POLICIA COMUNITÁRIA E PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE.
A Base Comunitária de Segurança do bairro Cristo Rei, em Várzea Grande, formou nesta sexta-feira (10.07), 94 adolescentes, jovens e adultos da primeira turma do curso de informática básica, manutenção, montagem e configuração de sistema operacional de computadores. A formatura foi às 16h30 no Sesi Escola, no Cristo Rei.
Segundo professor do curso de informática da Base, Danilo Moraes, os alunos tiveram durante o curso palestras socioeducativas de combate à pedofilia. “A maioria dos casos de pedofilia está ligada à internet. E as palestras são uma das formas de esclarecer e conscientizar os jovens sobre esse crime, orientando os alunos”, disse.
NOVA TURMA - Na próxima segunda-feira (13.07) estarão abertas as inscrições para a segunda turma do projeto de inclusão digital. A meta, segundo o professor Danilo Moraes é preencher as 360 vagas disponíveis para os três períodos do curso, frisa que a sociedade necessita de conhecimentos tecnológicos e o mercado de trabalho exige que no mínimo tenha um conhecimento Básico.
Os interessados podem procurar a Base Comunitária de Segurança do Cristo Rei, em Várzea Grande, localizada à rua professora Izabel Pinto, s/n. Outras informações pelo telefone 3901-9156.
BASES COMUNITÁRIAS - A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) idealizou as Bases Comunitárias de Segurança com o intuito de diminuir a criminalidade e estreitar as relações entre os órgãos atuantes e população.
As Bases Comunitárias oferecem à população o trabalho integrado das Polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), com os serviços de registro de ocorrências de pequeno e grande porte, emissão da primeira e segunda via da Carteira de Identidade, orientação na prevenção de acidentes domésticos, vistorias técnicas em edificações, cursos de qualificação profissional, além do policiamento ostensivo e preventivo.
Hoje em Cuiabá e Várzea Grande são 12 Bases Comunitárias de Segurança, sendo 10 em Cuiabá e duas em Várzea Grande. O primeiro município no interior a contar com os serviços ofertados pela Base Comunitária de Segurança foi Tangará da Serra, com a instalação no mês de maio deste ano. A base foi instalada próximo ao posto de saúde do bairro Jardim Presidente.
Até o fim de
O Segurança Cidadã é um programa de investimentos para a área que envolve logística, recursos humanos, ações preventivas e ostensivas de combate à criminalidade, que foi lançado no dia 12 de maio deste ano.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Vamos Erradicar a Pedofília Materia TV GAZETA
Base Comunitária Cristo Rei Forma Multiplicadores de Combate a Pedofília.
A Base Cristo Rei pretende até dezembro de 2009 atingir 10.000 pessoas, levando palestras para toda comuniade local e adjacente.
Materia Site Circuito Mato Grosso
Um crime que choca a população, mas que cada vez mais aumenta os números e preocupa as autoridades é a pedofilia. Só em Mato Grosso, no ano passado, registrou-se mais de um caso por dia. Ainda assim, o Código Penal, ultrapassado, não prevê este tipo de crime e pedófilos são colocados às ruas para atacar novamente crianças inocentes.
Um caso que chocou o país foi o do garoto Kaytto Brito de apenas 10 anos. Ele foi violentado e assassinado por Edson Alves Delfino, que confessou o crime. O acusado havia sido colocado em liberdade no regime semi-aberto após cumprir pena por cometer crime semelhante em Primavera do Leste.
O caso revelou não só a falha na lei, que permite que pessoas como ele voltem ao convívio com a sociedade, como a falha no sistema, pois em regime semi-aberto o condenado precisa se apresentar toda noite à polícia, porém fazia um mês que Edson Alves não dava notícia.
O senador Magno Malta, presidente da CPI da Pedofilia e que esteve em Cuiabá participando de uma audiência pública para debater o assunto, expôs casos identificados durante o trabalho da Comissão que deixaram a platéia horrorizada. Vídeos de pedófilos sendo comercializados na internet por até U$ 6 mil com cenas como a de um homem de 70 anos violentando um garoto de apenas 3 anos, entre muitos outros. Além de fotos de crianças que também são vendidas no mundo cibernético por U$ 2 mil.
Para o procurador da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual, Paulo Prado, o maior problema é que crimes como esses dificilmente vêm a tona antes de algo pior acontecer, porque ficam “entre quatro paredes”. Isso se deve pelo fato do agressor geralmente ser muito próximo à família, além de muitas vezes ser a pessoa responsável pelo sustento da família. “A pressão é psicológica, financeira e física, além do que existe o silêncio por parte da vítima. Então, é muito difícil trabalhar essa situação”, afirmou.
Paulo Prado defende, então, que se valorize as escolas, para que tenham profissionais de psicologia, por exemplo, que possam detectar esse tipo de problema. “Temos que ter profissionais que trabalhem com a educação sexual também nas escolas”, destacou.
Sendo assim, as prioridades para a Procuradoria serão fortalecer os conselhos tutelares, conselhos de direito e sentar com a sociedade para discutir o fortalecimento da relação família/escola, para intensificar a participação dos pais com a vida escolar do filho.
Só que não se pode falar em pedofilia pensando apenas nos casos que ocorrem dentro de casa. A pedofilia está nas ruas, com a prostituição de menores, o que também preocupa o procurador Paulo Prado.
“Para mim um dos principais problemas, neste aspecto, são as drogas e a prostituição, que afetam nossa juventude de forma generalizada em todo o Estado. Infelizmente, a droga está associada à prostituição. Muitas vezes, a criança vende o seu corpo por migalhas. Isso é uma agressão à dignidade da pessoa humana”, declarou. No entanto, Prado afirma que combater o tráfico de drogas é um desafio não só de Mato Groso, mas do Estado brasileiro.